terça-feira, 12 de maio de 2015

BANHADOS ATERRADOS

BANHADOS ATERRADOS

Na última grande ‘enxurrada’, a parte mais baixa de nosso bairro foi inundada. Desde então, a prefeitura vem executando obras de drenagem para prevenir futuras inundações, dando vasão às águas subterrâneas que se avolumam com as grandes chuvaradas que são cada vez mais frequentes. Mas a causa destes fenômenos encontra-se numa prática frequente em nossas cidades e no interior: o ATERRO DE BANHADOS. Amostras desta prática puderam ser vistas na construção dos dois principais acessos à cidade: o da BR282 e o acesso ao Goio En. Se fizéssemos um levantamento dos riachos e banhados aterrados na cidade/bairros de Chapecó ficaríamos espantados com a quantidade encontrada. E a maioria das pessoas não se dá conta disso. Muitos até acham normal e necessário ao progresso. As consequências, como inundações, excesso de calor, afundamentos ruas e calçadas devido ao fluxo de água reprimida acabam sendo vistos como acidentes naturais. E “nossos” legisladores insistiram em votar um Código Florestal com diminutas matas ciliares que nem sequer são exigidas e cobradas quando se trata de áreas urbanas. Os rios e riachos acabam emparedados por muros de concreto, recebendo esgotos e lixo de toda espécie. Como mudar esse panorama?

Banhados = fontes de muita vida

Os banhados ou pântanos são elementos essenciais a um meio ambiente saudável e sustentável. Além de serem nascentes de rios e riachos, conservam uma infinidade de tipos de vida ou biodiversidade necessária aquele ecossistema. Ao aterrá-los, estamos eliminando elementos essências ao equilíbrio do ecossistema em que habitamos. Estamos mudando o clima e causando desequilíbrio entre as espécies de vida da flora e fauna. Um exemplo simples, mas importante, é o extermínio de sapos e rãs responsáveis pela diminuição de insetos ‘nocivos’. Sempre que eliminarmos banhados, riachos ou outro elemento importante de um ecossistema, estamos produzindo consequências negativas para o futuro do mesmo. E alguém pagará pelos erros e equívocos cometidos, assim como Chapecó toda está pagando pelos erros dos seus administradores e habitantes de um passado remoto ou recente. E nós, vamos colaborar para que os futuros habitantes da nosso terra tenham que enfrentar situações mais difíceis que as atuais? O que podemos fazer para não cair nos mesmos erros?

O “fim” da 2ª guerra mundial


Na semana que passou, a Europa, EUA e Brasil comemoraram os 70 anos do fim da 2ª guerra mundial. Mas a mesma só chegou ao seu término em agosto de 1945, após o lançamento de duas bombas atômicas dos EUA sobre o Japão. Se o encerramento da guerra significou um alívio para a maioria da humanidade, suas consequências significam um pesadelo enorme para todo o gênero humano e para o planeta Terra como um todo. Além do número de mortes ser um atestado da burrice e selvageria humana (foram mais de 60 milhões de mortos, sendo 23 milhões de soldados e 38 milhões de civis!), é preciso acrescentar a destruição de cidades, campos, obras de arte, armas, aviões, tanques, navios, submarinos, etc. etc. Ou seja, o resultado de centenas de anos de trabalho da humanidade se tornou ruína em 6 anos de imbecilidade. E os aleijados, mutilados, enfermos psíquicos, espirituais e físicos deixados como um peso enorme para os sobreviventes e seus descendentes?! Não, a guerra não acabou e suas consequências continuam entre nós! Quantas guerras estão em curso na humanidade hoje? E quantas feridas da grande guerra ainda não sararam? E o mais importante: O que a humanidade aprendeu, de fato, desta guerra?

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